Israel e Hamas aprovam cessar-fogo na Faixa de Gaza

Acordo "mútuo e simultâneo" começará às 2 horas de sexta-feira (20 horas desta quinta, em Brasília)

Pleno.News
Israel e Hamas aprovam cessar-fogo em Gaza Foto: EFE/Haitham Imad

O Gabinete de Segurança do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu aprovou um cessar-fogo unilateral para interromper a operação militar de Israel na Faixa de Gaza, que já dura 11 dias, segundo a imprensa israelense.

A decisão teria sido tomada após a forte pressão dos Estados Unidos para interromper a ofensiva. Na quarta-feira (19), por meio de um telefonema ao premiê, o presidente americano, Joe Biden, pediu a redução das hostilidades.

Leia também

Os líderes israelenses se reuniram nesta quinta-feira (20) para discutir a ofensiva ao território palestino. Mais cedo, relatos na imprensa israelense sugeriram que uma trégua entre Israel e o grupo radical Hamas, que controla Gaza, poderia ter início na manhã de sexta-feira (21).

Segundo o jornal israelense Haaretz, uma fonte do governo Netanyahu disse que a trégua teria início às 2h de sexta-feira (20h desta quinta-feira no horário de Brasília).

A emissora pública Kan disse que a luta deveria parar imediatamente, enquanto outros canais de TV disseram que ela entraria em vigor às 2h da manhã. Não houve reação imediata do Hamas.

Polícia israelense discute com um palestino / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Israelenses comemoram o Dia de Jerusalém / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa deixaram feridos / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Polícia israelense prende um palestino no Portão do Leão / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Polícia israelense prende um palestino no Portão do Leão / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Judeu ortodoxo ferido / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Palestinos brigam com um judeu ortodoxo ferido / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Palestinos brigam com um judeu ortodoxo ferido / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN
Judeu ortodoxo ferido / Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN

As negociações avançaram com a mediação do Egito. Fontes de segurança egípcia falaram, em condição de anonimato, que os dois lados, a princípio, concordaram com o cessar-fogo, mas os detalhes ainda precisavam ser resolvidos.

Desde o início dos combates, em 10 de maio, as autoridades de saúde em Gaza dizem que 232 palestinos, incluindo 65 crianças e 39 mulheres, foram mortos e mais de 1,9 mil ficaram feridos em bombardeios aéreos.

Israel diz que matou pelo menos 160 combatentes em Gaza. Autoridades em Israel colocam o número de mortos no país em pelo menos 12, com centenas de tratados por ferimentos em ataques de foguetes que causaram pânico e enviaram pessoas correndo para abrigos.

*Estadão com AP

Mais Lidas