Israel: Biden pede “significativa desescalada” de ataques a Gaza
Presidente americano conversou com Netanyahu
Pleno.News - 19/05/2021 14h43 | atualizado em 19/05/2021 14h58

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (19) ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que espera uma “significativa desescalada” de violência ainda hoje entre Israel e as milícias palestinas em Gaza, segundo informou a Casa Branca.
Em seu quarto pedido ao líder israelense em uma semana, Biden “transmitiu a Netanyahu que esperava hoje uma significativa desescalada [de violência] a caminho de um cessar-fogo” para o conflito, que já deixou mais de 210 palestinos mortos, além de 12 pessoas mortas em território israelense, após dez dias de ataques mútuos.
“Os dois líderes realizaram uma discussão detalhada sobre o estado da situação em Gaza, o progresso de Israel na degradação das capacidades do Hamas e de outros elementos terroristas”, detalhou o comunicado da Casa Branca.
Além disso, a nota acrescentou que foram discutidos “os esforços diplomáticos em curso por parte dos governos regionais e dos Estados Unidos”.
Nesta segunda-feira (17), Biden se posicionou publicamente a favor de um cessar-fogo pela primeira vez, após ter sofrido pressões dos seus correligionários do Partido Democrata e de outros países para desempenhar um papel mais ativo na crise no Oriente Médio.
Em um comunicado, Biden apoiou o cessar-fogo em um apelo a Netanyahu, no qual também expressou “forte apoio” ao direito de Israel de se defender e condenou os ataques “indiscriminados” do grupo islâmico palestino Hamas, que governa Gaza desde 2007.
Israel e as milícias palestinas na Faixa de Gaza continuaram nesta manhã com a troca de agressões, com novos projéteis disparados do enclave e com mais de 120 bombardeios israelenses contra alvos militares do movimento islamita Hamas.
Enquanto prosseguem as hostilidades na área, crescem também os rumores de um possível cessar-fogo que, segundo os meios de comunicação israelenses, poderia entrar em vigor a partir de amanhã, embora nem o Hamas, nem as autoridades de Israel tenham falado sobre o assunto.
*EFE
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