Continente africano ultrapassa 100 mil mortes por Covid-19

Até o momento, a região detectou 3,79 milhões de infecções

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Continente enfrenta uma segunda onda da doença Foto: Pexels

A África ultrapassou nesta sexta-feira (19) a barreira de 100 mil mortes por Covid-19, enquanto o continente enfrenta uma segunda onda da doença e tenta acelerar a implantação de vacinas contra o novo coronavírus.

Desde que foi detectado o primeiro contágio continental, em 14 de fevereiro de 2020, no Egito, os 55 países membros da União Africana (UA) acumularam 100.294 mortes (4% do total global), informou hoje o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (CDC África).

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Até o momento, a região registrou 3,79 milhões de infecções (3,5% do total global), dos quais 3,34 milhões de pacientes conseguiram se recuperar, disse o CDC África.

A África é o último continente, com exceção da Oceania, a atingir o limite de 100 mil mortes (a Europa, por exemplo, ultrapassou este marco em abril de 2020), embora sua taxa de mortalidade seja de 2,6%, superior a 2,2% a nível mundial, segundo o CDC África, uma agência da UA.

Segundo dados oficiais, a região africana evitou, por enquanto, o efeito devastador da pandemia verificada em outras áreas, como a Europa e a América. No entanto, o continente africano só realizou pouco menos de 37 milhões de testes em uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas, uma circunstância que ainda impede uma ideia clara da verdadeira extensão da pandemia na África.

Cinco países respondem por 67% de todos os casos notificados na África: África do Sul (40%), Marrocos (13%), Tunísia (6%), Egito (5%) e Nigéria (4%).

Os esforços do continente estão atualmente concentrados em tentar acelerar a distribuição de vacinas, embora os países africanos estejam muito atrás em comparação aos desenvolvidos, que já lançaram campanhas de vacinação em massa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que durante semanas pediu aos países mais desenvolvidos para doar o excedente das vacinas aos países pobres, apelou ontem que essas doações sejam bem coordenadas por meio de plataformas globais como a Covax, para evitar distribuições desiguais.

*EFE

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