Mourão sobre caso Covaxin: ‘Essa montanha vai parir um rato’

Vice-presidente foi perguntado sobre acusações do deputado Luis Miranda

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Vice-presidente Hamilton Mourão Foto: VPR/Bruno Batista

O vice-presidente Hamilton Mourão minimizou as apurações da CPI da Covid e as acusações do deputado federal Luis Miranda contra o governo federal.

– Pelo que está publicado, eu acho que essa montanha vai parir um rato – disse Mourão, após ser perguntado, em entrevista, sobre o depoimento que será dado ainda na tarde desta sexta-feira (25) à comissão pelo irmão do parlamentar, que é servidor do Ministério da Saúde e um dos responsáveis por apontar supostas irregularidades no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pela pasta.

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A máxima “essa montanha vai parir um rato” é utilizada para designar algo que, após muita expectativa ou ameaça, resulta apenas em algo insignificante.

Luis Miranda afirma ter alertado o presidente Jair Bolsonaro para irregularidades no contrato de compra do imunizante Covaxin pela Saúde. Os avisos, segundo relato do parlamentar, foram ignorados. De acordo com os acusadores, os termos de aquisição supostamente beneficiam indevidamente a empresa responsável pela intermediação e têm preços superfaturados.

O vice-presidente comentou ainda a saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente. Mourão afirmou que o pedido de demissão de Salles foi uma forma de proteger o governo de constrangimentos.

– O Salles, coitado, estava enfrentando uma situação difícil, e, até para preservar o próprio governo, ele pediu demissão – disse.

Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, ainda não se reuniu com o novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, mas elogiou-o por “aliar o conhecimento do agronegócio com a questão ambiental”.

– O [novo] ministro pediu mais uma semana para tomar pé da situação. O Joaquim é o coordenador da comissão de conservação do Conselho, então tem trabalhado bastante com a gente – explicou Mourão.

*Com informações da AE

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