Com a medida, Onyx Lorenzoni foi para a Secretaria-Geral da Presidência
Nesta sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro nomeou o deputado federal João Roma (Republicanos-BA) para o Ministério da Cidadania. Com a medida, o deputado Onyx Lorenzoni, que ocupava a Pasta, acabou sendo transferido para a Secretaria-Geral da Presidência.
As nomeações constam em edição do Diário Oficial da União (DOU) publicada na tarde de hoje.
Leia também
1 Aras não vê relação entre ação de Bolsonaro na PF e auxílio a Flávio
2 Governo quer mudar a cobrança de ICMS em combustíveis
3 Aproximação do DEM com Jair Bolsonaro irrita Mandetta
4 Bolsonaro fala em "calamidade" para reduzir o PIS/Cofins
5 "Nenhum governante vai bancar herói se povo estiver armado"
João Inácio Ribeiro Roma Neto tem 48 anos de idade e está em seu primeiro mandato como deputado federal. Ele é formado em Direito e próximo ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, de quem foi chefe de gabinete.
Em entrevista à CNN Brasil, o novo ministro afirmou que o momento é de trabalhar por todos aqueles que precisam.
– O momento é de união de todos os brasileiros, e precisamos trabalhar para aqueles que mais precisam. A missão desse ministério é não deixar ninguém para trás – ressaltou.
Após a nomeação, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou ACM Neto, presidente nacional da DEM, por considerar que a decisão ocorreu por indicação.
– ACM Neto mostrou hoje o seu caráter – disse.
Já ACM lamentou o fato de João Roma aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro.
– Considero lamentável a aceitação, pelo deputado João Roma, do convite do Palácio do Planalto para assumir o Ministério da Cidadania. A decisão me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida. Se a intenção do Palácio do Planalto é me intimidar, limitar a expressão das minhas opiniões ou reduzir as minhas críticas, serviu antes para reforçar a minha certeza de que me manter distante do governo federal é o caminho certo a ser trilhado, pelo bem do Brasil – escreveu.