“Minha vida pregressa vale muito mais que uma carta”

Bolsonaro afirmou, ao falar sobre economia, que não fará como o ex-presidente Lula

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Bolsonaro fala sobre suas propostas para a economia e diz que não escreverá carta à nação Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada neste domingo (17), sobre suas propostas para a economia. Ele defende que os gastos do governo federal sejam diminuídos e que se amplie a competição privada.

Ele declarou que suas propostas não serão enviadas aos eleitores brasileiros por meio de uma carta, como fez Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro. Para Bolsonaro, “minha palavra e minha vida pregressa valem muito mais que uma carta”.

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Em entrevista, porém, ele detalhou seu plano econômico. Ele falou que é contra a privatização de alguns órgãos, como o Banco do Brasil e a Petrobras. Para o deputado federal, que segue um plano do economista liberal Paulo Guedes, a abertura da economia é vantajosa ao país, mas precisa ser feita com estratégia.

– Alguns falam (em privatização) de partes, como a distribuição. Mas eu entendo que a energia é uma questão estratégica – declarou o pré-candidato.

Bolsonaro falou sobre o trabalho conjunto nas propostas junto ao economista.

– Eu digo: “doutor Paulo, nota dez. Mas isso passa na Câmara e no Senado?”. Se não cortar algo, pode ser um excelente plano, mas não vai para a frente. Na questão política, ele me ouve. Assim como eu o ouço na economia. Essa conjunção está dando certo. Estamos namorando – afirmou.

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