Filha de vítima de carro da Tuiuti ainda luta por Justiça

Acidente aconteceu no carnaval de 2017

Pleno.News
Liza Carioca morreu no acidente com o carro alegórico da Paraíso do Tuiuti, em 2017 Foto: Reprodução

Dois anos após o trágico acidente com o carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no Rio de Janeiro, a filha da radialista Elizabeth Ferreira, de 55 anos, vítima fatal do atropelamento, ainda luta por Justiça. Em entrevista ao Pleno.News, Raphaella Ferreira acusa a RioTur, órgão responsável pelo Turismo na cidade, de descaso.

– Estamos aguardando a Riotur se manifestar, pois eles nunca nos procuraram. Acionamos eles judicialmente e, no momento, estamos nesta briga na Justiça – declarou Raphaella.

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Além da Riotur, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) e a Escola de Samba Paraíso do Tuiuti também foram processadas pela família de Liza Carioca, como era conhecida a radialista.

– Deixaram minha mãe num hospital público e só a transferiram porque a família exigiu, quando seu estado de saúde se agravou. Porém, já foi feito um acordo judicial com eles, mas dinheiro nenhum paga a vida da minha mãe – lamentou Raphaella.

RELEMBRE O CASO
No carnaval de 2017, o motorista de um dos carros alegóricos da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti perdeu o controle e atropelou dezenas de pessoas que estavam na avenida da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. A única vítima fatal foi a radialista Liza Carioca, de 55 anos que, na ocasião, estava trabalhando.

Liza teve fratura exposta na perna e uma fratura na bacia. Enquanto esteve internada, fez sete cirurgias. Apesar disso, ela veio a falecer em decorrência de falência múltipla dos órgãos, sepse e uma grave anemia.

Além de Liza, outras 20 pessoas foram atingidas pelo carro alegórico e ficaram imprensadas nas grades. Assim como a radialista, a maioria delas estava no local para trabalhar.

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