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WhatsApp desiste de restringir quem não aceitar novas regras

Usuários eram "obrigados" a aceitar novas regras da plataforma para continuar utilizando o serviço

Paulo Moura - 31/05/2021 13h00 | atualizado em 31/05/2021 13h25

WhatsApp desistiu de restringir quem não aceitar novas regras Foto: Pixabay

Após anunciar ao longo dos primeiros meses do ano que restringiria as funcionalidades da plataforma aos usuários que não aceitassem a nova política de privacidade, o WhatsApp decidiu “mudar de ideia” e anunciou que, no momento, “não há planos para exibir lembretes de maneira persistente nem limitar as funcionalidades do app”.

As novas regras entraram em vigor desde o dia 15 de maio. Porém, na véspera, a plataforma havia feito um acordo com autoridades brasileiras que garantiu que as funções seriam mantidas por pelo menos 90 dias. Por enquanto, o WhatsApp abriu mão de aplicar essas restrições.

A mudança acontece meio à pressão de diversas autoridades pelo mundo sobre a alteração na política de privacidade do aplicativo, que prevê o compartilhamento de mais dados com o Facebook, dono da plataforma.

A nova política do aplicativo prevê que dados gerados em interações com contas comerciais, como as de lojas que atendem pelo WhatsApp, poderão ser utilizados pelas empresas para direcionar anúncios no Facebook e no Instagram – redes que pertencem à mesma companhia.

Apesar de o WhatsApp dizer que as novidades da política de privacidade estão centradas em interações com empresas, um novo texto enviado aos usuários indica a coleta de informações que não estavam presentes na versão anterior do documento, como a carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram.

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