Paulo Moura - 11/10/2022 12h13 | atualizado em 11/10/2022 12h39

O Serviço de Monitoramento Financeiro da Rússia decidiu incluir a empresa Meta, controladora das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, na lista do órgão sobre organizações envolvidas em terrorismo e extremismo. A informação foi divulgada pela agência de notícias russa Interfax nesta terça-feira (11).

A Meta já foi considerada pelos russos como uma organização extremista e está banida no país. A classificação foi dada em março, quando a Justiça da Rússia aceitou o pedido do Ministério Público para proibir no país as atividades da empresa por considerá-la uma organização extremista.

– Fica proibida as atividades da multinacional americana Meta Plataforms, de oferecer as redes sociais Facebook e Instagram no território da Federação Russa, por atividades extremistas – indicou o plenário do Tribunal de Tverskoi.

A decisão, porém, não foi aplicada ao serviço de mensagens WhatsApp, por não conter funções para a difusão pública de informações. A Meta anunciou em 27 de setembro que derrubou o que parecia ser a maior rede de desinformação da Rússia sobre a guerra na Ucrânia.

No centro da operação estavam 60 sites falsos imitando meios de comunicação conhecidos, como os jornais alemães Der Spiegel e Bild, o inglês The Guardian e a agência italiana ANSA. A rede russa criou artigos com críticas à Ucrânia e apoio à Rússia, e os compartilhou no YouTube, Facebook, Instagram, Telegram, Twitter e em plataformas de petição online.

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