Queridinha dos conservadores, rede social Parler voltará ao ar
Plataforma tinha sido banida pelas big techs
Gabriela Doria - 21/04/2021 11h08 | atualizado em 21/04/2021 11h09
Após meses fora do ar, a rede social Parler, que virou febre entre conservadores, voltará a funcionar. Banida das principais plataformas das big techs, o aplicativo ganhou permissão para ser baixado na Apple Store novamente.
A rede social da direita foi derrubada sob o argumento de permitir discursos de ódio e extremismo, além de ser acusada de servir de terreno para o planejamento da invasão ao Capitólio, em janeiro deste ano.
Segundo a plataforma, perfis antigos serão recuperados e novas contas serão permitidas assim que o aplicativo estiver no ar.
O retorno da Parler acontecerá sob o comando de Mark Meckler, que substituiu John Matze, fundador e ex-CEO da plataforma. Matze foi demitido em fevereiro deste ano pelo conselho da Parler em meio a disputas internas sobre como gerir a plataforma e quais limites deveriam ser impostos aos seus usuários.
– O conselho da Parler controlado por Rebekah Mercer decidiu encerrar imediatamente minha posição como CEO – disse Matze em um comunicado. Ainda segundo o ex-CEO, “ele travou batalhas constantes” para manter o site no ar nos moldes em que foi criado, mas foi vencido por pressão da investidora.
Matze também agradeceu aos usuários e colaboradores da rede social.
– Quero agradecer aos colaboradores da Parler, ao pessoal da Parler e aos apoiadores da Parler pelo seu trabalho incansável e pela dedicação à empresa. Eles são um grupo incrível de pessoas diversificadas, trabalhadoras e talentosas, e tenho o maior respeito por eles. Muitos deles se tornaram minha segunda família – declarou.
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