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Parler é removido da Google Play Store; Apple pode fazer o mesmo

Aplicativo usado por conservadores foi acusado de não moderar conteúdo

Ana Luiza Menezes - 09/01/2021 10h04 | atualizado em 09/01/2021 10h33

Rede social Parler Foto: Reprodução

O Google decidiu remover o Parler de sua lista na Play Store, alegando que o aplicativo não tem moderação de conteúdo. A decisão foi comunicada na sexta-feira (8).

– A fim de proteger a segurança do usuário na Google Play, nossas políticas de longa data exigem que os aplicativos que exibem conteúdo gerado pelo usuário tenham políticas de moderação e fiscalização que removem conteúdo flagrante, como postagens que incitam à violência. Todos os desenvolvedores concordam com esses termos e lembramos ao Parler dessa política clara nos últimos meses – disse um porta-voz do Google ao site TheWrap.

De acordo com o Google, postagens compartilhadas no Parler incitam a violência nos Estados Unidos. A rede social é bastante usada por conservadores que apoiam o presidente Donald Trump.

– Estamos cientes de postagens contínuas no aplicativo Parler que buscam incitar a violência contínua nos EUA. Reconhecemos que pode haver um debate razoável sobre as políticas de conteúdo e que pode ser difícil para os aplicativos removerem imediatamente todo o conteúdo violador, mas para distribuirmos um aplicativo por meio do Google Play, exigimos que os aplicativos implementem moderação robusta para conteúdo flagrante. À luz desta ameaça contínua e urgente à segurança pública, estamos suspendendo as listagens do aplicativo na Play Store até que ele resolva esses problemas – afirmou o porta-voz do Google.

Ainda de acordo com o site TheWrap, o CEO do Parler, John Matze, disse que sua empresa “não cederá à pressão”.

O site BuzzFeed News revelou que a Apple também ameaçou banir permanentemente o Parler da App Store, a menos que a rede social crie um um plano para melhorar a moderação de conteúdo. Segundo a CNN, a equipe revisora da App Store enviou uma carta ao Parler, informando que a plataforma foi usada para organizar ataques em Washington depois da invasão do Capitólio.

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