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OMS passa a considerar vício em videogame uma doença

Apesar da medida, órgão afirma que casos atingem menos de 3% dos jogadores

Jade Nunes - 18/06/2018 14h54

Reino Unido já possui clínicas que tratam o distúrbio Foto: Pixabay

Nesta segunda-feira (18), a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a obsessão por videogames na lista de problemas de saúde mental que fazem parte da 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID).

A mudança já havia sido anunciada em janeiro, mas foi oficializada apenas agora. O manual descreve este tipo de compulsão como “padrão de comportamento persistente ou recorrente”, que pode tomar “a preferência sobre outros interesses da vida”.

De acordo com a OMS, a medida poderá ajudar os governos, pais e autoridades de saúde a identificar o transtorno e dar início ao tratamento. Os casos, porém, são raros e atingem apenas 3% dos jogadores, ainda segundo a Organização.

Mesmo antes da decisão do órgão, alguns países já consideravam a questão um problema. O Reino Unido é uma das regiões que já possuem clínicas que tratam o distúrbio.

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