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Governo investe em ‘spray anti-Covid’ à base de nióbio

Produto, que é destinado à proteção das mãos, já foi enviado para análise da Anvisa

Pleno.News - 16/10/2021 20h06 | atualizado em 16/10/2021 20h47

Spray anti-Covid da Nanonib Foto: Divulgação/Startup Nanonib

O governo brasileiro está financiando um spray anti-Covid à base de nióbio desenvolvido por uma startup de Minas Gerais. De acordo com os criadores do spray, o produto tem capacidade de proteger as mãos por até 24 horas contra a Covid-19. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O financiamento do governo ocorreu por meio de um edital voltado a ações de combate à Covid-19. No total, foram investidos cerca de R$ 500 mil no desenvolvimento do produto. Os recursos vieram da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Ao jornal, o professor Luiz Carlos Oliveira, sócio Nanonib, responsável pelo spray, afirmou que o produto foi produzido a partir de uma molécula desenvolvida antes da pandemia de Covid-19. O spray se chama Innib 41 e, além de ser efetivo contra vírus, também tem ação contra 18 tipos de bactérias.

– Submetemos o produto a uma empresa especializada em testar toxicidade em moléculas novas com metodologia reconhecida internacionalmente. Todos os estudos de segurança e eficácia foram feitos e mostraram que o produto não é tóxico, podendo ser usado também em crianças – informou o pesquisador.

O spray já foi enviado para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, o órgão informou que avalia a segurança e eficácia do spray. “”A depender do resultado desta avaliação, o ingrediente poderá compor, no futuro, produtos cosméticos utilizados para a higiene das mãos. Todos os processos relacionados ao enfrentamento da Covid tem sido avaliados com prioridade pela Anvisa”, explicou.

A Nanobib foi fundada por Luiz Carlos Oliveira e pelos também professores Jadson Belchior e Cinthia de Castro. Todos são da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A empresa é especializada em produtos à base nióbio. À Folha, Oliveira falou sobre a iniciativa.

– Nós vimos que essa seria uma oportunidade de achar aplicações diferentes para o nióbio – apontou.

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