Leia também:
X Moraes recebe representantes de redes visando regulamentação

Adolescentes: Estudo alerta contra uso excessivo das redes sociais

Pesquisa de cientistas do Winston Center foi publicada na revista Jama Pediatrics

Pleno.News - 02/03/2023 12h25 | atualizado em 02/03/2023 12h38

Uso excessivo de redes altera desenvolvimento do cérebro de adolescentes, diz estudo Foto: Pexels

Um pesquisa indicou que o uso das redes sociais pode estar ligado a alterações cerebrais significativas. O estudo foi feito por cientistas do Winston Center e publicado na revista Jama Pediatrics. As informações são do R7.

Os pesquisadores analisaram 169 adolescentes de 12 anos que usavam Facebook, Instagram e Snapchat. Por meio de capturas de telas dos celulares, os cientistas observaram que os adolescentes atendiam os telefones, em média, 100 vezes e passavam 500 minutos (cerca de oito horas), no celular todos os dias.

Para os pesquisadores, a verificação exagerada das mídias sociais interferia no neurodesenvolvimento dos usuários.

– Em termos científicos, o estudo constatou que esses adolescentes tiveram um aumento da amígdala esquerda e direita do cérebro [responsáveis por processar as emoções], na ínsula anterior direita [ligada à percepção afetiva de empatia com o próximo], no corpo estriado ventral [envolvido na regulação do comportamento emocional] e no córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo [entre suas funções estão regulação e controle cognitivo e emocional, controle da atenção e planejamento temporal]. Isso significa, de forma prática, que essa parcela da população está ficando, por exemplo, menos sensível às interações sociais [mais solitária e menos conectada com seus colegas]. A checagem habitual das mídias sociais está mudando a maneira como o cérebro do adolescente responde ao ambiente. A fase da adolescência é o momento em que o cérebro passa por uma reorganização estrutural e funcional. (…) Além disso, a relevância dada às plataformas pode prejudicar a criação de um controle cognitivo e, consequentemente, as condições para regular seus comportamentos e emoções. A exposição à interatividade dessas mídias também acaba reduzindo a capacidade desse público de resistir aos impulsos e aumenta a resposta neural a situações que estejam relacionadas ao ganho de recompensas, como as curtidas e notificações. Essa relação aumenta a dependência das redes – reportou o portal, com base no levantamento.

Leia também1 Moraes recebe representantes de redes visando regulamentação
2 Maíra Cardi cita Deus e anuncia namoro com Thiago Nigro
3 Musk planeja desafiar ChatGPT com versão menos restritiva
4 Meta segue Twitter e cobrará assinatura por verificação
5 Para cobrir déficit do IR, apostas eletrônicas serão tributadas

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.