Psicóloga acusa app de fazer apologia à ideologia de gênero
"Um simples jogo pode influenciar valores e até mesmo desejos", afirma Marisa Lobo
Rafael Ramos - 16/06/2020 18h11
Lançado em 2017, o aplicativo FaceApp voltou a ser febre este ano com a opção que permite que o usuário descubra como ele seria se fosse de outro gênero. A brincadeira caiu na graça de muitos famosos, incluindo muitos cristãos, como André Valadão, Luma Elpidio, Jonathan Nemer e Fabiola Melo.
Apesar do sucesso, o aplicativo chegou a ser investigado pelo FBI sob a acusação da empresa russa Wireless Lab, desenvolvedora do app, roubar dados dos usuários, como histórico de compras, informações de redes sociais e até mesmo o modelo do celular e a resolução da tela.
Diante do apelo que o FaceApp conseguiu até entre os cristãos, a psicóloga Marisa Lobo fez um alerta de que a brincadeira “rouba sua dignidade e faz você contribuir com a agenda da ideologia de gênero”.
– Uma ideologia maquiavélica que afirma que ninguém nasce homem ou mulher e que você pode trocar de sexo, pois sexo é apenas uma construção social. Não façam esse joguinho. Não sejam usados pelo ativismo. Não percebem que na brincadeira estão minimizando a questão? Estão banalizando a identidade, fazendo você achar primeiro uma brincadeira, depois sua curiosidade te leva a “brincar” sendo um idiota útil para saber como ficaria tendo o sexo oposto. Logo depois vem a diversão e a aceitação.
Marisa ainda alerta que um simples joguinho pode mexer com a mente e os desejos do indivíduo. Ela ainda pede que as pessoas não contribuam com a “engenharia social de aceitação da ideologia de gênero”.
– As experiências mostram como um simples jogo pode influenciar valores e até mesmo desejos… Abram seus olhos, aprendam a ver além. Vigiem!
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