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Rio de Janeiro registra 37 mil casos de chikungunya

Ocorrências podem aumentar no verão devido a maior presença do Aedes aegypti

Pleno.News - 12/12/2018 15h58

A chikungunya já atacou mais de 37 mil pessoas até outubro de 2018 Foto: Reprodução

O estado do Rio de Janeiro está sob uma epidemia de chikungunya. Até outubro deste ano, foram registrados cerca de 37 mil casos. Os dados foram revelados, nesta quarta-feira (12), pelo infectologista e coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratório de Referência da Fundação Oswaldo Cruz, Rivaldo Venâncio da Cunha.

– Se levarmos em consideração que para cada caso notificado há, em média, dois casos não registrados. A chikungunya é nova e está chegando com força no Sudeste, onde as pessoas ainda não tiveram contato com a doença e portanto, não têm anticorpos – destacou o especialista.

No mesmo período de 2017, apenas 4.825 ocorrências foram registradas. Rivaldo alerta para os cuidados no verão, época em que a presença do Aedes aegypti é muito maior na região. A chikungunya pode ser fatal para idosos e recém-nascidos. A doença também causa descompensação em pessoas com diabetes, hipertensas ou portadoras de doenças autoimunes.

– Além das ações do setor de saúde de buscar uma vacina e criar mosquitos estéreis, geneticamente modificados, e dos moradores, de evitar água parada em casa, os maiores desafios são a deficiência da coleta de lixo urbano, que deixa resíduos sólidos que acumulam água da chuva nas ruas, o abastecimento de água irregular, que faz com que moradores acumulem água em recipientes inadequados e sem vedação, e a violência urbana que impede ações de saúde em áreas de risco. Os efeitos são muito extensos. Há casos de pessoas que ainda sentem dores pelo corpo três anos depois de ter contraído o vírus – detalhou o infectologista da Fiocruz.

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