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OMS monitora 169 casos de hepatite de origem desconhecida

Casos estão concentrados principalmente em países europeus

Pleno.News - 24/04/2022 15h52 | atualizado em 25/04/2022 11h36

Casos de hepatite desconhecida foram registrados em vários países Foto: Agência Brasil/Arquivo

Autoridades internacionais investigam o aumento de casos de hepatite aguda de origem desconhecida em crianças e jovens de até 16 anos. Relatadas inicialmente no Reino Unido até 8 de abril – onde ainda se concentram mais de cem casos – as notificações já atingem outros países da Europa, além dos Estados Unidos e Israel.

Até sexta-feira (21), eram pelo menos 169 casos em ao menos 13 países, segundo último boletim divulgado neste sábado (22) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Pelo menos uma morte foi relatada, porém, não há detalhes sobre o histórico da vítima.

Além do Reino Unido e Irlanda do Norte (114), foram notificados casos na Espanha (13), em Israel (12), nos Estados Unidos (9), na Dinamarca (6), na Irlanda (menos de 5), na Holanda (4), na Itália (4), na Noruega (2), na França (2), na Romênia (1) e na Bélgica (1).

Até o momento, 17 crianças necessitam de transplante de fígado. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos. Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos.

O quadro das crianças europeias é de infecção aguda. Muitos apresentam icterícia, que, por vezes, é precedida por sintomas gastrointestinais. Embora o adenovírus, que foi detectado em pelo menos 74 casos, seja atualmente uma hipótese como causa subjacente, ele não explica totalmente a gravidade do quadro clínico.

Os adenovírus são patógenos – organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro – comuns que geralmente causam infecções autolimitadas. Eles se espalham de pessoa para pessoa e mais com frequência causam doenças respiratórias; mas dependendo do tipo, também podem causar outras doenças

Além da OMS, países que registraram casos também estão monitorando a situação. A prioridade é determinar a causa desses casos para refinar ainda mais as ações de controle e prevenção. Conforme a entidade, ainda não está claro se houve um aumento nos casos de hepatite ou um aumento na conscientização sobre notificações.

*AE

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