Nobel vai para pesquisa que ajuda no tratamento do câncer
Prêmio de medicina foi para estudo sobre comportamento de células diante do oxigênio
Paulo Moura - 07/10/2019 09h18
Os ganhadores do Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2019 foram William G. Kaelin, da escola de medicina da Universidade Harvard, Peter J. Ratcliffe, da Universidade de Oxford, Gregg L. Semenza, da Universidade Johns Hopkins, por suas pesquisas sobre o comportamento de células de acordo com a disponibilidade de oxigênio.
Os pesquisadores conseguiram desvendar o maquinário molecular que regula a atividade de genes dependendo dos níveis de oxigênio, afetando o metabolismo celular e o funcionamento fisiológico. As pesquisas sobre como o oxigênio é sentido pelas células permitiram novas estratégias de tratamento contra a anemia e câncer.
Os vencedores, anunciados na manhã desta segunda-feira (7), no Instituto Karolinska, na Suécia, dividirão o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a cerca de R$ 3,7 milhões, e cada um receberá medalha com a inscrição “É benéfico ter melhorado a vida humana pelas artes descobertas”, frase presente no livro Eneida, poema de Virgílio, e um diploma. O dinheiro é derivado de um fundo de 4 bilhões de coroas suecas, cerca de R$ 1,6 bilhão.
A láurea é destinada a pesquisadores que fizeram as descobertas mais importantes no campo da fisiologia ou medicina, segundo o testamento de Alfred Nobel (1833-1896), inventor da dinamite. O Nobel de Medicina é entregue desde 1901 e, desde então, apenas em nove ocasiões entre os anos de 1915 e 1942, ele não premiou pesquisadores.
*Folhapress
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