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Leite materno pode ajudar a prevenir dermatite em bebês

Estudo foi apresentado em encontro anual sobre alergia alimentar, nos EUA

Ana Luiza Menezes - 26/02/2019 20h11

Estudo revela mais benefícios do aleitamento materno Foto: Pixabay

Médicos sempre defenderam a importância do leite materno para a saúde e bom desenvolvimento dos bebês. Uma pesquisa recente aponta que os benefícios se estendem para a proteção da pele das crianças.

O encontro anual da American Academy of Allergy Asthma & Immunololgy, que aconteceu entre os últimos dias 22 e 25 de fevereiro, em São Francisco, Califórnia, EUA, teve como tema principal a alergia alimentar, com foco nos avanços quanto a prevenção e também o tratamento. Durante o evento, especialistas participaram de várias sessões que debateram assuntos relacionados ao tema central.

Na ocasião, foi apresentado um estudo preliminar que apontou novos resultados positivos do aleitamento. Dados retirados de pesquisas antigas foram comparados. O primeiro estudo foi realizado entre os anos de 2005 e 2007 e rastreou dietas de pelo menos 2 mil grávidas, acompanhando a alimentação do primeiro ano de vida dos bebês que elas tiveram. O segundo considerou o que foi avaliado pelo Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e pela Food and Drug Administration (FDA), em 2012.

Com base nas pesquisas, cientistas descobriram que crianças que foram amamentadas apresentaram menos incidência de eczema ou dermatite.

– As crianças amamentadas exclusivamente por três meses ou mais eram significativamente menos prováveis ​​de terem eczema contínuo aos 6 anos de idade, em comparação aos que nunca foram amamentados ou que foram amamentados por menos de três meses – declarou a assistente de pesquisa clínica da Children’s National, Katherine Balas.

Entretanto, ela ressaltou que o aleitamento materno exclusivo não necessariamente impede que as crianças sejam protegidas de apresentarem o problema. Porém, esse pode ser um fato determinante para proteger crianças de crises prolongadas da doença.

Segundo os pesquisadores, crianças com maior nível socioeconômico ou histórico familiar de alergias alimentares tiveram maior chance de serem diagnosticadas com o problema. A dermatite deixa seus portadores com prurido e vermelhidão na pele.

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