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Itália lança lei que afasta da escola crianças não vacinadas

Governo também multará pais que enviarem filhos não imunizados para a escola

Ana Luiza Menezes - 12/03/2019 19h10 | atualizado em 13/03/2019 11h50

Nova lei italiana proíbe a presença de crianças não vacinadas nas escolas Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Nesta terça-feira (12), entrou em vigor uma nova lei, na Itália, que vai impedir que crianças não vacinadas frequentem as escolas. A regra vale para estudantes de até seis anos de idade.

Sobre o caso, a ministra da Saúde, Giulia Grillo, ressaltou o prazo dado aos pais italianos para a imunização das crianças. Batizada como lei Lorenzin, a medida ganhou este nome em homenagem à ex-ministra da Saúde Beatrice Lorenzin, que ocupou o cargo entre 2013 e 2018 e propôs que as crianças deveriam receber uma série de vacinas obrigatórias antes de frequentar a escola.

A obrigatoriedade visa combater casos de catapora, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, difteria, tétano, hepatite B, tosse convulsa, hemofilia de tipo B, varicela e papeira. O início da lei no país marca o fim de um surto de sarampo, que representou um quarto dos casos registrados na Europa, no ano passado, revelando que a Itália foi uma das nações com maior número de incidência.

Já crianças e adolescentes entre seis e 16 anos não poderão ser proibidos de frequentar a escola. Entretanto, seus pais terão que pagar multa de 500 euros (R$ 2.152) se não tiverem levado os filhos para tomar todas as vacinas obrigatórias.

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