Rafael Ramos - 23/01/2020 16h27 | atualizado em 28/01/2020 16h17

Com mais de 600 casos já confirmados na China, a França é o primeiro país europeu a ter uma suspeita de coronavírus. De acordo com a Embaixada da China no país, uma mulher identificada como “senhora Yan” desembarcou da cidade de Wuhan, considerada o epicentro da doença em solo chinês.

– Recentemente, a Embaixada da China recebeu ligações e emails de vários cidadãos chineses relatando que uma mulher da cidade de Wuhan postou informações na área de Moments de sua conta no Wechat (aplicativo de mensagens chinês), nos quais alegava apresentar sintomas de febre e tosse, tomando antipiréticos e conseguindo passar o controle no aeroporto para entrar no território francês. Tendo conhecimento dessa informação, a Embaixada da China na França atribuiu a ela grande importância. Na noite de 22 de janeiro, a Embaixada entrou em contato com a pessoa em questão, a senhora Yan, e pediu que ligasse rapidamente para o 15, para que pudesse ser atendida na sala de emergência – disse o comunicado.

Na Itália, uma cantora, que estava em turnê em Wuhan, foi hospitalizada em Bari, sob suspeita de ter contraído o coronavírus. Já na Escócia foram registrados quatro suspeitas de contaminação pelo vírus. Os pacientes também chegaram do epicentro da doença na China.

Nesta quinta-feira (23), o governo da Singapura também confirmou o primeiro paciente contaminado. Trata-se de um chinês de 66 anos, natural de Wuhan. Ele chegou ao Hospital Geral de Singapura (SGH) com dor de garganta, febre e tosse. Ele foi colocado em uma sala de isolamento e sua condição é estável.

Além dos cinco países já citados, Tailândia, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Arábia Saudita, Vietnã e Estados Unidos também confirmaram casos de contaminação pelo patógeno.

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