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Estudo indica que Viagra pode reduzir risco de Alzheimer

Novos testes são necessários para confirmar o resultado

Pierre Borges - 06/12/2021 17h20 | atualizado em 06/12/2021 17h28

Idoso feliz olhando o celular
Pesquisa utilizou dados de 7,2 milhões de clientes de planos de saúde Foto: Pexels/Andrea Piacquadio

Um estudo feito por pesquisadores da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, indicou que o medicamento sildenafil, conhecido popularmente como Viagra, pode estar relacionado a uma redução drástica na chance do desenvolvimento do mal de Alzheimer. A pesquisa foi feita a partir de dados de 7,2 milhões de clientes de planos de saúde.

De acordo com o estudo, publicado na revista científica Nature Anging, pacientes que afirmaram fazer uso do Viagra possuem uma chance 70% menor de adquirir Alzheimer durante os seis anos posteriores em relação aos pacientes que não tomam a medicação. Os pesquisadores afirmam, porém, que para que seja concluída uma relação de causa e efeito, é necessário fazer novos testes clínicos randomizados.

O biólogo computacional Feixiong Cheng, um dos responsáveis pela pesquisa, afirmou que “o uso de sildenafil reduziu a probabilidade de Alzheimer em indivíduos com doença arterial coronariana, hipertensão e diabetes tipo 2, comorbidades significativamente associadas ao risco da doença”.

De acordo com Cheng, novos testes, gerados a partir do estudo, já estão sendo encaminhados. Ele possui ainda a expectativa de que o método utilizado por ele será, em breve, usado para identificar medicamentos que podem auxiliar no tratamento de outras doenças degenerativas, como Parkinson e esclerose lateral amiotrófica.

Para realizar o estudo, os pesquisadores mapearam fatores genéticos que poderiam contribuir para o desenvolvimento do Alzheimer. Isso foi feito a partir de módulos de endofenótipo, criados com técnicas de computação. Posteriormente, a equipe analisou mais de 1.600 medicamentos aprovados pela agência sanitária americana Food and Drug Administration (FDA), etapa na qual o Viagra se destacou como o remédio com maior potencial de combater os endofenótipos identificados.

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