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Cresce número de infarto em mulheres jovens, diz SBC

Os principais fatores que contribuem para esses casos são obesidade, sedentarismo, diabetes e estresse

Pleno.News - 20/05/2023 16h38 | atualizado em 22/05/2023 18h06

Infarto atinge cada vez mais mulheres com menos de 55 anos Foto: Pexels

De acordo com um relatório da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), enquanto a mortalidade por infarto tem caído de forma geral, há um aumento no número de infartos em mulheres de 18 a 55 anos.

O documento, publicado nesta sexta-feira (19) no periódico Arquivos Brasileiros de Cardiologia, fala sobre a doença isquêmica do coração (DIC) que ainda é a principal causa de mortes no Brasil.

– O reconhecimento, a discussão, a educação e o tratamento apropriado da DIC nas mulheres são necessários para reduzir os gaps [gargalos[ no diagnóstico e tratamento, além dos desfechos desfavoráveis nas mulheres – diz trecho do relatório.

O problema é causado pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias que levam o sangue ao coração devido ao seu estreitamento. O acúmulo de placas de gordura, chamado de aterosclerose, é o que está por trás de muitos casos.

Sem oxigenação adequada, o músculo cardíaco começa a provocar dor no peito e sensação frequente de pressão. Já quando o fluxo sanguíneo é totalmente bloqueado, acontece o infarto do miocárdio.

Entre os anos de 1990 e 2019, o número de mortes de homens e mulheres por essa doença caiu em aproximadamente 50%. Menos no grupo de mulheres jovens que, por questões multidisciplinares, tem aumentado.

Os principais fatores de riscos para mulheres, de acordo com a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Gláucia Maria Moraes de Oliveira, membro da comissão executiva do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC, são: obesidade, sedentarismo, diabetes e estresse.

– Tudo isso propicia o aparecimento da doença isquêmica do coração. E como não é dito que as mulheres têm infarto, principalmente as jovens, elas demoram a ser atendidas no pronto-socorro, os médicos demoram a reconhecer o infarto e elas têm um desfecho ruim – explicou a professora ao O Globo.

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