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Vacinação começará até quatro dias após aprovação, diz Pazuello

Ministro fez declaração durante evento de que participou em Manaus

Paulo Moura - 11/01/2021 14h01 | atualizado em 11/01/2021 14h49

Ministro Eduardo Pazuello Foto: PR/Carolina Antunes

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (11) que o Brasil poderá iniciar a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 de três a quatro dias depois de o imunizante receber a autorização para uso emergencial. A declaração foi dada por ele durante um evento de apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento da Covid-19, em Manaus (AM).

– Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacinação vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. A vacina é gratuita. No que depender do presidente da República e do Ministério da Saúde, não será obrigatória – declarou.

Pazuello também afirmou que considera o chamado “tratamento precoce” uma chave para o enfrentamento da pandemia na capital amazonense. O ministro ressaltou que esse não é um momento que demanda que um profissional concorde ou não com a questão, mas que ele atenda aos posicionamentos dos conselhos de medicina.

– Tratamento precoce. Não existe outra saída. Nós não estamos mais discutindo se esse ou aquele profissional não concorda. Os conselhos regionais e federais já se posicionaram – afirmou.

O ministro destacou que o atendimento a pacientes com Covid-19 nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) podem prevenir o agravamento de casos e lotação de hospitais. O prefeito de Manaus, Davi Almeida, por sua vez, destacou que um dos problemas enfrentados pela rede de saúde municipal é o de que a população não está buscando atendimento durante os primeiros dias de infecção.

– As pessoas que estão nos procurando já chegam no oitavo, no nono, no décimo dia [de infecção] e precisam de atendimento de média e alta complexidade – disse Almeida.

Pazuello completou afirmando que o Ministério da Saúde está trabalhando para recrutar cerca de 500 profissionais de saúde para o Amazonas e declarou que o governo federal tem a responsabilidade de abrir todos os locais necessários para atendimento.

– Estamos vivendo crise [no fornecimento] de oxigênio? Sim. De abertura de UTIs? Sim. De pessoal? Sim. E podemos apoiar com o que mais o estado ou município pedirem – completou.

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