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Vacina da Rússia contra Covid inicia produção em setembro

Testes serão realizados em julho e o registro estatal deve ser feito em agosto

Pleno.News - 13/06/2020 11h02 | atualizado em 13/06/2020 11h04

Produção de vacina russa contra Covid deve começar em setembro Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

O governo da Rússia anunciou neste sábado (13) que a partir de setembro começará a produzir em grandes doses uma vacina contra a Covid-19, que no país já infectou mais de 500 mil pessoas.

– Os testes clínicos serão realizados em julho, o registro estatal em agosto e a produção começará em setembro – disse Tatyana Golikova, vice-primeira-ministra russa, em entrevista coletiva.

O Centro Nacional de Investigação em Epidemiologia e Microbiologia Gamalei, que trabalha em cooperação com o Ministério da Defesa, será o responsável pela produção. De fato, o Ministério já informou que 50 soldados – 45 homens e cinco mulheres – se ofereceram para participar dos testes clínicos.

O governo russo informou que dez centros científicos no país estão atualmente trabalhando no desenvolvimento de vacinas e medicamentos para combater o novo coronavírus, incluindo a Universidade Estadual de Moscou. No final de maio, o presidente Vladimir Putin ordenou que o governo acelerasse a produção da vacina contra a Covid-19.

O diretor do centro de Gamalei, Alexandr Gintsburg, explicou que a instituição prepara uma vacina vetorial baseada no DNA de um adenovírus do tipo SARS-CoV-2. Segundo o cientista, a vacina já foi testada de forma não oficial com a ajuda de voluntários do próprio centro e todos os pacientes estão bem e desenvolveram imunidade ao vírus.

Quanto à pandemia na Rússia, Golikova observou que o aumento no número de infecções foi reduzido em 16 vezes em relação a seu pico em meados de maio e 79% das pessoas infectadas já tiveram alta, mas a situação permanece bastante alarmante.

A Rússia é o terceiro país do mundo nos casos do novo coronavírus, com 520.129, segundo dados publicados hoje pelas autoridades, enquanto as mortes chegam a 6.829, após a confirmação de mais 114 vítimas nas últimas 24 horas.

*Com informações da Agência EFE

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