Vacina da Pfizer/BioNTech é liberada para uso na Argentina
Autorização é para uso emergencial concedida pelo prazo de um ano
Paulo Moura - 23/12/2020 13h35 | atualizado em 23/12/2020 14h41
O órgão regulador de alimentos e medicamentos da Argentina (ANMAT) autorizou o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. O governo do país vizinho ainda negocia um acordo de prestação de serviços com a Pfizer. Segundo a ANMAT, a vacina “apresenta uma relação risco-benefício aceitável” que permite sua autorização, concedida pelo prazo de um ano.
A Argentina participou dos estudos de fase 3 do imunizante da Pfizer/BioNTech. Entretanto, segundo o governo, as negociações para o fornecimento de doses pararam. O ministro da Saúde, Ginés González García, disse que o laboratório estabeleceu novas condições “inaceitáveis” para o fornecimento de vacinas, sem entrar em detalhes.
A Argentina já tem um acordo com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V, elaborada pelo Instituto Gamaleya. O imunizante, porém, ainda não foi aprovado pela ANMAT. Na terça-feira (22), um voo partiu para Moscou em busca de 300 mil doses da Sputnik V, que vão permitir o início da campanha de vacinação no país sul-americano.Segundo o jornal argentino Clarín, uma fonte sênior do Ministério da Saúde disse que “a vacinação começaria na segunda-feira (28) ou [na] terça-feira (29), e em todas as províncias ao mesmo tempo”. A Argentina também assinou convênios de fornecimento de vacinas com a Universidade de Oxford, associada à farmacêutica AstraZeneca.
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