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Saúde: Morte de adolescente não pôde ser relacionada à vacina

Estudo aponta que paciente teve púrpura trombocitopênica trombótica

Thamirys Andrade - 20/09/2021 11h00 | atualizado em 20/09/2021 11h28

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde Foto: Agência Brasil/Fabio Pozzebom

O Ministério da Saúde concluiu as apurações sobre uma adolescente de 16 anos que morreu sete dias após receber a vacina anticovid da Pfizer. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o relatório aponta que a garota teve púrpura trombocitopênica trombótica (PTT), e o óbito não pode, até o momento, ser relacionado à vacina de RNA Mensageiro.

A PTT é um distúrbio autoimune raro e grave que gera a formação de pequenos coágulos sanguíneos por todo o corpo e impedem o fluxo de sangue para órgãos vitais.

O ministério, contudo, ainda não identificou o que causou os coágulos em questão.

– Não dá para estabelecer uma vinculação. Mas também não dá para descartar. Apenas não temos hoje casos como este descritos na literatura médica. Não sabemos se será um caso único ou se outros podem aparecer – declarou o ministro Queiroga.

O médico também afirmou que, “mesmo que o caso estivesse vinculado ao imunizante, isso não invalidaria a vacinação [desta faixa etária]. Os benefícios dela são infinitamente maiores do que os riscos”.

A conclusão do caso, contudo, não deve levar o ministério a voltar a indicar a vacinação de adolescentes de forma imediata. Para Queiroga, talvez seja necessário segurar o freio em razão de uma questão de “priorização e logística”.

As apurações do caso da adolescente em São Bernardo do Campo seguirão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

– A Anvisa já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina – disse a Anvisa em nota à imprensa.

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