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Saiba os detalhes sobre reações alérgicas à vacina da Pfizer

Quatro pacientes apresentaram crises alérgicas após receber o imunizante

Pierre Borges - 17/12/2020 17h43 | atualizado em 17/12/2020 18h26

Vacina da Pfizer está sendo aplicada em quatro países Foto: Reprodução

No intervalo de nove dias desde o início da vacinação em massa contra a Covid-19 no Reino Unido, primeiro país a adotar a medida, outros três países também passaram a aplicar o imunizante da Pfizer/BioNTech em suas populações – EUA, Canadá e Arábia Saudita. Entretanto, quatro casos de reações alérgicas à vacina foram registrados.

No dia posterior ao início da vacinação, dois casos de reações alérgicas foram reportados no Reino Unido, o que levou o país a recomendar que pessoas com “histórico de reações alérgicas significativas” não tomem o imunizante. Já nos Estados Unidos, outros dois casos semelhantes foram registrados nesta quinta-feira (17), minutos após a aplicação da vacina. O que chama a atenção dos especialistas é que um dos pacientes dos EUA não possuía histórico de alergia, como é o caso dos outros três.

CRISES ALÉRGICAS
Informações do jornal The New York Times relatam que os dois pacientes que apresentaram reações alérgicas nos EUA são profissionais da saúde e foram vacinados no mesmo hospital, no estado do Alaska. O primeiro foi uma mulher de meia-idade que não possuía histórico de alergias graves e que, minutos após tomar a vacina, começou a desenvolver erupções na pele, falta de ar e aceleração da frequência cardíaca.

Ela recebeu uma injeção de epinefrina, utilizada tradicionalmente em casos de reações alérgicas e apresentou melhora. Porém, a crise alérgica retornou, e a paciente recebeu esteroides e, novamente, a injeção. Ela foi encaminhada para a unidade de terapia intensiva (UTI), onde está em observação e apresenta um quadro estável.

Cerca de 10 minutos após a aplicação da vacina, o paciente apresentou inchaço no olho, coceira na garganta e tontura

O segundo paciente foi um homem com histórico de alergia grave. A equipe médica relatou que, cerca de 10 minutos após a aplicação da vacina, o paciente apresentou inchaço no olho, coceira na garganta e tontura. Ele também recebeu epinefrina, mas não voltou a apresentar uma nova crise e foi liberado uma hora depois.

No Reino Unido, um dos pacientes possui histórico de alergia grave ao ovo e apresentou reações alérgicas, mesmo sem a presença de elementos de ovo na vacina. Já o outro paciente apresenta um histórico grave de alergia a diversos medicamentos.

O órgão regulatório norte-americano de medicamentos e alimentos Food and Drug Administration (FDA) recomenda que os pacientes comuns que tomarem a vacina sejam monitorados por 15 minutos, e os que apresentam um histórico de alergia grave, por 30 minutos. O órgão também recomenda que não devem se vacinar apenas as pessoas que tenham apresentado reação alérgica grave à alguma vacina ou a ingredientes específicos desta, contrariando o órgão regulador britânico.

Segundo o jornal The Guardian, o serviço público de saúde britânico determinou que a vacinação só poderá ser feita em instalações onde existam medidas de reanimação e que estas instalações devem estar disponíveis o tempo todo.

A lista de ingredientes da vacina da Pfizer/BioNTech podem ser conferidas, em inglês, clicando aqui._

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