Queiroga: Queremos fabricar os insumos estratégicos para o SUS
Ministro quer reduzir dependência produtiva e tecnológica em uma área tão sensível e estratégica para o país
Pleno.News - 31/05/2021 12h17 | atualizado em 31/05/2021 12h49
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (31) que o governo quer a fabricação, em território nacional, de insumos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A afirmação foi feita durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, organizado pela Apex-Brasil, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo governo federal. Esta é a primeira vez que o evento é realizado de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus.
– O sistema de saúde público e privado foi posto à prova durante esta crise sem precedentes – disse o ministro.
Por isso, de acordo com ele, o governo busca fomentar o desenvolvimento tecnológico e o intercâmbio de conhecimento.
Conforme salientou Queiroga, a pandemia de coronavírus acelerou a busca por mais desenvolvimento de insumos ligados à área de Saúde, de modo a reduzir dependência produtiva e tecnológica na área tão sensível e estratégica para o país.
Para isso, na avaliação do ministro, é importante parcerias de desenvolvimento produtivo com a iniciativa privada.
– Precisamos assegurar mais investimentos no complexo da saúde – disse.
E é com esta linha de raciocínio que Queiroga convidou os participantes do evento a investirem na Saúde do Brasil, salientando a “imensa” demanda interna do país, que conta com mais de 200 milhões de habitantes.
– Mais do que um sonho, [este] deve ser o compromisso de cada um – afirmou.
De acordo com Queiroga, as medidas adotadas nessa linha pelo governo revelam o “compromisso inconteste” do presidente Jair Bolsonaro com a ciência, a inovação e a produção de vacinas no território nacional.
Um dia depois de várias manifestações no Brasil e no exterior contra o governo atual, o ministro da Saúde disse que apenas a Covid-19 deve ser vista como um inimigo a ser combatido.
– Em situação de emergência sanitária no Brasil, só temos um inimigo: o vírus.
*Estadão
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