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“Precisamos conviver com esse vírus”, afirma Marcelo Queiroga

Ministro falou nesta segunda-feira sobre o fim da emergência de saúde pública relacionada à Covid-19

Paulo Moura - 18/04/2022 11h48 | atualizado em 18/04/2022 12h33

Ministro Marcelo Queiroga Foto: MS/Walterson Rosa

Em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicou a decisão de declarar o fim da emergência de saúde pública relacionada à Covid-19 no Brasil. De acordo com chefe da pasta federal, a medida foi fundamentada em pontos como a queda de casos, a ampla cobertura vacinal, e a capacidade de atendimento do SUS.

O ministro fez questão de reforçar que, mesmo com a medida, “nenhuma política de saúde pública será interrompida”. Queiroga destacou que “a Covid não acabou”, mas que é necessário que a população passe a conviver com o vírus.

– A Covid não acabou e não vai acabar, e nós precisamos conviver com essa doença e com esse vírus. Felizmente, parece que o vírus tem perdido a força, tem perdido a letalidade, e cada dia nós vislumbramos um período pós-pandêmico mais próximo de todo mundo – disse.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que a transição jurídica com o fim da emergência em saúde pública deve incluir estratégias para evitar a descontinuidade de políticas públicas de enfrentamento da Covid-19, como pedidos para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela manutenção do uso de vacinas aprovadas para uso emergencial.

– Uma vez cumpridos os requisitos para a suspensão da emergência em saúde pública de importância nacional, como a gente colocou em função da configuração normativa que foi feita, a gente precisa pensar em uma transição jurídica para que a gente não tenha descontinuidade de nenhuma medida ou política pública utilizada hoje no enfrentamento da Covid – relatou.

Queiroga ainda apontou que a Coronavac deve continuar a ser aplicada como esquema primário na população entre 5 e 18 anos, mas não entre adultos para o esquema inicial.

– Para o esquema vacinal primário em adultos esse imunizante, penso que é um consenso nos países que têm agências regulatórias do porte da Anvisa, que são os países mais desenvolvidos, ele não é utilizado para o esquema vacinal primário. Ele pode ser usado para esquema vacinal primário aqui no Brasil para faixa etária compreendida entre 5 e 18 anos – completou.

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