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Pesquisadores encontram ponto fraco do novo coronavírus

Descoberta pode servir de base para remédios contra a Covid-19

Pleno.News - 14/05/2021 17h10 | atualizado em 14/05/2021 17h50

Anúncio foi feito por universidade suíça Foto: Pixabay

Pesquisadores da Universidade Politécnica Federal de Zurique, na Suíça, descobriram um grande “ponto fraco” do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19. Com isso, sua multiplicação pode ser inibida, abrindo caminho para o desenvolvimento de medicamentos antivirais que se aproveitem dessa debilidade.

Segundo informou a emissora suíça RTS, a equipe científica, com a colaboração de especialistas das universidades de Berna, Lausanne e Cork, na Irlanda, conseguiu achar um método teórico para frear o mecanismo de produção de proteínas que pode ser a base para futuros remédios contra o novo coronavírus.

O freio na produção de proteínas reduziria a réplica viral do Sars-CoV-2 em células infectadas, um “tendão de Aquiles” até então desconhecido em um coronavírus contra o qual poucos medicamentos se mostraram eficazes, motivo pelo qual a ciência se concentrou no desenvolvimento de vacinas e nem tanto em tratamentos.

Os cientistas suíços e irlandeses explicaram que a descoberta se baseia no fato de que as células produzem proteínas com um de seus elementos, o ribossomo, que as sintetiza mediante a leitura do RNA em sequências de três letras.

Para se replicar em uma célula infectada, os vírus precisam que o ribossomo tenha uma anomalia nessa leitura do código genético do RNA, chamada “frameshifting”, com a qual lê apenas uma ou duas letras do ácido ribonucleico em uma sequência.

O Sars-CoV-2 necessita dessa mutação, em geral rara nas células humanas, para se reproduzir, motivo pelo qual qualquer componente que consiga garantir que essa leitura incorreta do RNA nunca ocorra pode enfraquecer significativamente o vírus.

O estudo, publicado na revista Science, revela este caminho para atacar o vírus, mas não especifica qual componente ou medicamento determinado poderia eliminar as leituras incorretas do RNA. Isso agora está nas mãos dos pesquisadores farmacêuticos.

*EFE

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