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OMS: ‘Sedentarismo causado por Covid pode criar nova pandemia’

Organização elaborou novo guia com diretrizes sobre atividades físicas

Thamirys Andrade - 26/11/2020 18h21 | atualizado em 26/11/2020 18h49

“Cada movimento conta”, afirma diretor-geral da instituição Foto: EFE/Salvatore di Nolfi

Em tempos em que academias foram fechadas e áreas ao ar livre bloqueadas, muitas pessoas deixaram de se exercitar. Decorrente disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu alertar que o sedentarismo causado pela Covid-19 pode ser responsável por provocar outras doenças. A instituição está lançando novas diretrizes para atividades físicas, voltadas para diferentes faixas etárias e grupos de pessoas.

– Ser fisicamente ativo é fundamental para a saúde e o bem-estar. Pode ajudar a adicionar anos à vida e vida aos anos. Cada movimento conta para uma saúde melhor, especialmente agora que administramos as restrições da pandemia da Covid-19. Devemos todos nos mover todos os dias, com segurança e criatividade – defende o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Segundo dados da organização, até 5 milhões de mortes podem ser evitadas por ano se a população global se tornar mais ativa. Estatísticas levantadas por eles afirmam ainda que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividades físicas suficientes, sendo o sedentarismo ainda maior entre mulheres e meninas. A organização frisa que ser ativo fisicamente ajuda a controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, além de reduzir sintomas da depressão, ansiedade e declínio cognitivo.

– Se não nos mantivermos ativos, temos o risco de criar uma nova pandemia de problemas de saúde como resultado do comportamento sedentário – afirmou Ruediger Krech, diretor de Promoção da Saúde da OMS.

mulher se exercita fazendo abdominais em casa
Em 2018, OMS lançou um plano de ação global que visa reduzir o sedentarismo em 15% até 2030 Foto: Jonathan Borba | Unsplash

A organização visa que países adotem as novas diretrizes e, assim, desenvolvam políticas nacionais de saúde. O objetivo é que, baseado no plano de ação global sobre atividade física lançado em 2018, as nações reduzam o sedentarismo em 15% até 2030.

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