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OMS: Mortes por coronavírus no mundo ultrapassam 4 milhões

Diretor-geral da organização disse que a estimativa é "certamente inferior ao número real" de óbitos

Pleno.News - 07/07/2021 12h40 | atualizado em 07/07/2021 13h03

Tedros afirmou que “as variantes do coronavírus, por enquanto, estão ganhando a corrida contra as vacinas” (foto ilustrativa) Foto: Pixabay

O número de mortos pela Covid-19 ultrapassou o patamar de quatro milhões de pessoas, segundo anunciou nesta quarta-feira (7) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, que reiterou sua preocupação com o aumento das infecções por coronavírus em muitas regiões do planeta.

Esta cifra, segundo esclareceu Tedros em entrevista coletiva, “é certamente uma estimativa inferior ao número real” de mortes em uma pandemia que “está em um momento perigoso”.

O diretor-geral da OMS alertou ainda que, enquanto muitos países com altas taxas de vacinação já estão relaxando suas medidas de prevenção, outras áreas continuam registrando aumento de infecções e hospitalizações, causando uma preocupante falta de oxigênio e de outros tratamentos.

Tedros insistiu que a distribuição desigual de vacinas e o surgimento de variantes mais contagiosas do coronavírus (as quais podem se proliferar mais rápido em comunidades com menos imunização) são fatores que explicam a disseminação da doença em várias áreas da África, da Ásia e da América Latina.

A desigualdade na vacinação “não tem justificativa moral e é uma estratégia de Saúde pública ineficaz contra um vírus respiratório que está se transformando rapidamente”, destacou Tedros.

O diretor-geral da OMS comentou também que “as variantes do coronavírus, por enquanto, estão ganhando a corrida contra as vacinas” e frisou que “o fato de milhões de profissionais de Saúde e cuidadores não terem conseguido se vacinar ainda é abominável”.

Por ocasião da reunião desta semana de ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais do G20, Tedros pediu medidas urgentes a serem tomadas para acelerar a produção e a distribuição de vacinas, assim como de tratamentos e de outras ferramentas contra a Covid-19.

Nesse sentido, ele comemorou a descoberta de um novo tratamento eficaz para os casos graves da doença (com a interleucina-6, também chamada de IL-6), mas alertou que, em muitos países, o acesso ao tratamento é difícil devido ao seu alto custo, algo que deveria ser resolvido por meio da cooperação internacional.

Os países com mais mortes por Covid-19 desde o início da pandemia são Estados Unidos (600.000), Brasil (525.000), Índia (433.000), México (233.000) e Peru (193.000), segundo estatísticas da OMS.

O número global de óbitos semanais vem diminuindo há mais de dois meses, mas teme-se que a curva possa subir devido ao novo aumento de casos ocorridos mundialmente nas últimas duas semanas; aumento favorecido pelo avanço da variante Delta do coronavírus.

*EFE

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