OMS admite que Ômicron pode diminuir eficácia de vacinas
Declarações a respeito da nova variante foram dadas na quarta-feira
Pleno.News - 02/12/2021 19h25 | atualizado em 02/12/2021 19h39

Nesta quarta-feira (1º), a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que as vacinas contra a Covid-19 podem ser menos eficazes para prevenir a infecção e o desenvolvimento sintomático da doença em casos da variante Ômicron. Para a OMG, no entanto, os imunizantes parecem manter as taxas contra as formas graves do novo coronavírus. As informações são da agência EFE.
Em seu boletim epidemiológico da semana, a OMS disse que recebeu notificações de positivos da cepa do novo coronavírus de cerca de 20 países. A organização reconheceu que algumas mutações “poderiam aumentar sua capacidade de transmissão e permitir um certo grau de escape da imunidade”.
Porém, a OMS explica que as evidências obtidas até o momento são limitadas por conta do reduzido número de casos: das 800 mil análises realizadas pela rede global de laboratórios Gisaid nos últimos 60 dias, apenas 14 são da Ômicron, representando 0,001%.
Segundo a agência de saúde, a grande maioria dos casos seguem sendo da variante delta: 99,8%.
Em função da possibilidade de que a nova cepa seja mais contagiosa e resistente às vacinas, a OMS manterá o alerta de risco global para a Ômicron, na classificação de “muito alto”.
A OMS reiterou o apelo para que a vacinação seja acelerada em todo o planeta, especialmente, entre os grupos de risco ainda não imunizados. Também foi reforçada a orientação para que a população mantenha as medidas de segurança, como uso de máscara e distanciamento físico, sempre que possível.
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