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“Nível de mortes de crianças não pede decisões emergenciais”

A declaração é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

Pleno.News - 23/12/2021 15h53 | atualizado em 23/12/2021 16h17

Marcelo Queiroga Foto: Walterson Rosa/Ministério da Saúde

Em meio à pressão sobre o governo para o início da vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19, medida já autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e respaldada pela comunidade científica, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (23) que as mortes pela doença nessa faixa etária estão em um nível que não demanda “decisões emergenciais”.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, ao menos 1.148 crianças de 0 a 9 anos já morreram de Covid-19 no Brasil desde o início da pandemia. O número corresponde a 0,18% dos óbitos causados pelo coronavírus, mas já supera o total de mortes infantis por doenças com vacinas existentes.

– Os óbitos em crianças [por Covid-19] estão absolutamente dentro de um patamar que não implica decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem que tomar suas decisões [com base] em evidências científicas de qualidade – declarou Queiroga a jornalista em frente ao Ministério.

A Anvisa e outros especialistas, após estudos de segurança e eficácia, asseguram a existência de evidências científicas para vacinar crianças de 5 a 11 anos com as doses pediátricas da Pfizer. A Fiocruz, inclusive, defende que a medida é fundamental para a imunidade coletiva contra a doença.

O Ministério da Saúde abriu uma consulta popular sobre o início da aplicação de vacinas nessa faixa etária.

– Felizmente o número de óbitos nessa faixa etária é baixa. Isso quer dizer que não devemos nos preocupar? Claro que não. Mas mesmo que as vacinas começassem a ser aplicadas amanhã, isso não teria o condão de resolver o problema de forma retrospectiva – acrescentou Queiroga.

*AE

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