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Militar coordena criação de respirador com baixo custo

Iniciativa surgiu a partir de ideia de sargento do Exército

Paulo Moura - 15/04/2020 08h11 | atualizado em 15/04/2020 10h57

Sargento Rodrigo é o responsável pelo desenvolvimento do respirador Foto: Exército Brasileiro/Cabo Elzir

Em uma pesquisa que pode se tornar um meio importante para salvar a vida de pacientes graves com a Covid-19, o sargento Rodrigo Santos, do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Alagoas, está na coordenação do desenvolvimento de um respirador mecânico de baixo custo em Maceió, capital do estado. A pesquisa visa suprir a demanda pelo equipamento nos hospitais.

A iniciativa de começar o projeto partiu do próprio sargento, que é matemático e possui projetos nas áreas de Engenharia Química e Mecânica, e foi feita através de uma engenharia inovadora, utilizando o ambu – um reanimador manual – como princípio de funcionamento. É o ambu quem faz o aparelho gerar ventilação por meio de um artefato mecânico.

A utilização do ambu surgiu por conta da experiência do sargento Santos no curso de resgate em áreas de difícil acesso. Para auxiliá-lo nos trabalhos, o sargento passou a contar com o professor Edson Camilo, que é mestre em Engenharia de Produção e doutorando em Engenharia Industrial, e atua no Instituto Federal de Alagoas (IFAL).

O equipamento também possui sensores de fluxo de ar, pressão e volume. Além disso, o protótipo permite a configuração de parâmetros como frequência, volume epeep, entre outros, tudo por meio de um display touch.

A máquina, que foi batizada de “Respiral”, levou 15 dias para ser produzida, entre pesquisa e produção, e tem seu valor estimado em R$ 3.500. Os testes, porém, só poderão ser realizados após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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