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Marcelo Queiroga diz que país já tem vacinas suficientes

Ministro descartou necessidade de adquirir a Covaxin e a Sputnik V

Pleno.News - 14/07/2021 17h04 | atualizado em 14/07/2021 17h52

De acordo com Queiroga, país já comprou 600 milhões de doses Foto: Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu, nesta quarta-feira (14), que o número de doses contratadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI) será suficiente para vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos com as duas doses de imunizante contra a Covid-19, até o fim deste ano.

Como o volume total estimado já obteve aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seja para uso definitivo ou emergencial, o Queiroga disse que não há necessidade de incorporar ao PNI doses adicionais, como as da vacina indiana Covaxin e a da russa Sputnik V.

A informação foi dada pelo ministro da Saúde em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara. Queiroga destacou que o Brasil comprou um total de 600 milhões de doses, com 100 milhões disponibilizadas até agosto.

Alvo de investigação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a Covaxin, cujo uso foi descartado pelo ministro, teve o contrato de compra suspenso por “questão de conveniência e oportunidade”.

De acordo com Queiroga, o contrato com a Covaxin foi fechado antes de sua gestão. Ele ressaltou que exonerou Roberto Dias, diretor de Logística da Pasta, acusado de pedir propina de US$ 1 por dose em troca da assinatura do contrato com a Covaxin.

– Portanto, o Ministério da Saúde não conta, dentro do PNI, com agentes imunizantes que não tenham obtido aval da Anvisa de maneira definitiva ou emergencial, porque entendemos que o que temos de número de doses já é o suficiente para imunizar a população até o fim do ano – afirmou Queiroga.

De acordo com o ministro, atualmente os esforços da Pasta são no sentido de buscar a antecipação de entrega de doses dessas vacinas. Assim, o ministério conseguiu a antecipação de 1,8 milhão de doses da Janssen, previstas para o último trimestre deste ano, e de 7 milhões de doses da vacina da Pfizer, para julho. Segundo Queiroga, “o que garante que nossa campanha vai avançar com efetividade”.

*AE

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