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Israel diz que vacina da Pfizer é menos eficaz do que o prometido

Autoridade de saúde do país afirmou que primeira dose é menos eficaz do que pensado anteriormente

Paulo Moura - 21/01/2021 14h14 | atualizado em 21/01/2021 14h36

Vidros de vacina contra a Covid-19 da Pfizer
Vacina da Pfizer Foto: Divulgação/Pfizer

O coordenador nacional de Israel para a pandemia de Covid-19, Nachman Ash, questionou na última terça-feira (19) a eficácia da vacina da Pfizer contra o coronavírus. Em uma entrevista à rádio do Exército israelense, o médico afirmou que a primeira dose do imunizante seria menos eficaz do que havia sido prometido pela empresa.

– Muitas pessoas foram infectadas entre a primeira e a segunda injeção da vacina – disse Nachman Ash à Rádio do Exército, acrescentando que a primeira dose é “menos eficaz do que pensávamos” e “menor do que [os dados] apresentados pela Pfizer”.

Na semana passada, o Ministério da Saúde do país anunciou que as vacinas provocaram uma queda de 50% no número de infecções, duas semanas depois de começarem a ser administradas. No entanto, ao mesmo tempo dados contraditórios foram divulgados por organizações ligadas à área da saúde.

Segundo o grupo médico Clalit, maior organização de saúde entre as quatro obrigatórias no país, a chance de uma pessoa ser infectada pelo coronavírus caiu 33% duas semanas após ela receber a vacina. A Maccabi, outra organização, mostrou quedas de 60%.

A Pfizer afirma que seu imunizante, produzido em parceria com a BioNTech, tem cerca de 52% de eficácia após a primeira dose, chegando a cerca de 95% alguns dias após a segunda.

Apesar das declarações de Ash, a pasta de Saúde israelense afirmou que a fala do coordenador estaria fora de contexto e que os números ainda seriam imprecisos. A pasta afirmou que a intenção do comissário com a declaração seria em referência aos casos de pacientes graves.

– Os comentários do comissário israelense da Covid-19 sobre o efeito da primeira dose da vacina [da Pfizer] estavam fora de contexto, e, portanto, [eram] imprecisos. O comissário disse que ainda não vimos uma redução no número de pacientes gravemente enfermos – afirmou o ministério.

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