Leia também:
X Vacinados contra a Covid-19 no Brasil chegam a 46,2 milhões

Infecção por Covid-19 pode gerar anticorpos permanentes

Estudo publicado em revista científica indica que infectados mantêm 'memória' de defesa duradoura

Pleno.News - 02/06/2021 15h01 | atualizado em 02/06/2021 17h38

Infecção por Covid-19 pode gerar anticorpos permanentes, diz estudo Foto: Pixabay

Estudo publicado na revista Nature revelou, pela primeira vez, que pessoas que contraíram a doença de forma ligeira ou moderada desenvolvem uma célula imunológica capaz de produzir anticorpos contra o SARS-CoV-2 para o resto da vida.

Uma das observações em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 mostra que o nível de anticorpos – proteínas capazes de impedir o vírus de infectar as células – começa a diminuir após quatro meses. O importante é perceber se, apesar da queda de anticorpos, o doente desenvolveu também uma resposta imunológica completa, que inclui a criação de glóbulos brancos capazes de eliminar o vírus, muitos meses e até anos após a primeira infecção.

Vários estudos têm indicado que as pessoas que passam pela infecção e aquelas que são vacinadas geram uma resposta celular imune que as protege de reinfecções.

O estudo publicado pela Nature traz boas notícias. Os especialistas analisaram 77 doentes que tiveram a doença de forma ligeira ou moderada (grupo sobre o qual existiam dúvidas). Na maioria, eles notaram que os anticorpos diminuem acentuadamente após quatro meses, mas a redução é mais lenta e essas moléculas ainda estão presentes no sangue 11 meses após a doença. O estudo foi o primeiro a analisar a presença de células plasmáticas de longa vida na medula óssea.

As células plasmáticas são geradas quando um patógeno entra no organismo. No caso da Covid-19 é, por exemplo, a proteína S que o vírus usa para infectar as células humanas. Após a infecção, essas células imunes viajam pela medula óssea, onde permanecem em estado latente. Se o vírus reaparecer, as células regressam à corrente sanguínea e começam novamente a produzir anticorpos.

O estudo mostra que a grande maioria dos doentes que conseguiram recolher amostras de medula óssea – 15 de 18 – gerou células plasmáticas no sistema imunológico.

Ali Ellebedy, imunologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e pesquisador principal do estudo, em declarações ao jornal espanhol El País, destacou: “As células plasmáticas podem durar a vida inteira. Essas células vão continuar e produzir anticorpos para sempre”.

*Com informações da Agência Brasil

Leia também1 Malafaia rebate declarações de Doria: "O genocida é você!"
2 Juliana Paes critica "boçalidade" de senadores contra Dra. Nise
3 Rita Lobo debocha de Dra. Nise, é 'cancelada' e recua: "Errei"
4 Bolsonaro chama de 'covardia' a forma como CPI tratou Dra. Nise
5 HC de SP estuda caso de 'fungo preto' em paciente com Covid-19

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.