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Governo vê falta de “evidência científica” para adiar 2ª dose

Hipótese foi levantada por São Paulo e alteração foi pedida pela gestão paulista ao governo federal

Paulo Moura - 29/01/2021 11h09 | atualizado em 29/01/2021 12h19

Vacinação contra a Covid-19 em São Paulo Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa

O governo federal afirmou que é, a princípio, contra o adiamento da aplicação da segunda dose da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan contra a Covid-19. A pasta afirmou que um intervalo maior do que 28 dias entre as duas doses pode colocar em risco a proteção dada pela vacina.

– É importante ressaltar que as recomendações [de aplicação] têm como base os estudos clínicos da fase 3 do imunizante, que indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de duas a quatro semanas. Não há, até o momento, evidências científicas de que a ampliação desse intervalo irá oferecer a proteção necessária à população – afirmou o Ministério em nota.

A hipótese de adiar para além de quatro semanas o intervalo entre a primeira e a segunda dose foi levantada pelo Centro de Contingência para o combate ao coronavírus do estado de São Paulo. Na quarta-feira (27), a gestão do governador paulista, João Doria (PSDB) anunciou que enviaria uma consulta ao Ministério da Saúde para postergar a aplicação da segunda dose.

A nota da pasta federal não é uma resposta direta à solicitação da gestão paulista, que ainda terá que ser respondida pelo governo federal, mas evidencia que o Ministério da Saúde não deve apoiar a iniciativa.

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