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Esta é a primeira fase da experiência

Pleno.News - 16/03/2020 20h33 | atualizado em 17/03/2020 07h05

EUA iniciam testes em humanos para vacina contra coronavírus Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

Os Estados Unidos começaram nesta segunda-feira (16) os testes em humanos para uma vacina de proteção contra o coronavírus, informaram em comunicado os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), agência governamental americana de pesquisas biomédicas.

– A fase 1 do teste clínico para avaliar uma vacina em pesquisa destinada à doença Covid-19 foi iniciada no Instituto de Pesquisa Sanitária Kaiser Permanente Washington (KPWHRI) – disseram os NIH, que financiam o projeto através de um dos seus centros, o Instituto Nacional de Alergia e Enfermidades Infecciosas (NIAID).

Nesta segunda-feira, especialistas administraram a vacina ao primeiro de 45 voluntários, todos adultos saudáveis de 18 a 55 anos de idade, que participarão desta experiência durante seis semanas. A vacina chama-se RNA-1273 e foi desenvolvida por cientistas do NIAID e da empresa de biotecnologia Moderna.

O estudo está avaliando as diferentes doses desta vacina experimental para a segurança e a capacidade de induzir uma resposta imunológica nos voluntários.

O diretor do NIAID, Anthony Fauci, explicou na nota que “encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infecção pelo SRA-CoV-2 é uma prioridade de saúde pública urgente”.

Atualmente, não há vacina aprovada pelas autoridades sanitárias para evitar a propagação da doença.

A RNA-1273 foi desenvolvida usando uma plataforma genética chamada mRNA (RNA mensageiro), que é o ácido ribonucleico que transfere o código genético do DNA do núcleo celular para um ribossomo no citoplasma.

A vacina instrui as células do corpo a exprimirem uma proteína viral que se espera que provoque uma forte resposta imunológica.

Segundo a NIAID, a vacina experimental teve resultados promissores em testes com animais, e esta é a primeira vez que foi testada em humanos.

Os cientistas conseguiram desenvolvê-la graças a estudos anteriores sobre os coronavírus que causaram as epidemias de Sars (Síndrome respiratória aguda grave) e Mers (Síndrome respiratória do Oriente Médio) no passado.

*Com informações da agência EFE

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