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Contágios começam a crescer de forma rápida no território americano

Paulo Moura - 24/03/2020 11h55 | atualizado em 24/03/2020 11h56

Americanos se previnem da pandemia de coronavírus Foto: EFE/EPA/Tannen Maury

A pandemia do coronavírus está acelerando, e os Estados Unidos estão se convertendo no foco central, diante da rapidez dos contágios que são registrados no país, em ritmo quase tão rápido ao da Europa, segundo indicou nesta terça-feira (24) a Organização Mundial de Saúde (OMS).

– Estamos vendo uma grande celeridade na propagação de casos nos Estados Unidos. O maior impulsionador segue sendo a Europa, mas também os Estados Unidos, em um conjunto que representa 85% dos casos globais nas últimas 24 horas. E destes 85%, cerca de 40% ocorreram nos EUA – afirmou a médica e porta-voz do órgão, Margaret Harris, em entrevista coletiva.

De acordo com o mais recente balanço divulgado pela OMS, quase 335 mil pessoas foram infectadas e 14.652 morreram. A representante, no entanto, lamentou que os números aumentarão “consideravelmente”, já nas próximas horas, em nova atualização.

Harris lembrou que a última epidemia do planeta havia sido a do ebola, na África Ocidental. Durante dois anos, foram registradas 11 mil mortes pela doença considerada altamente infecciosa e contagiosa.

Nesta terça, a médica destacou que o coronavírus só circula faz três meses, depois de ter surgido em Wuhan, na China.

Os especialistas da OMS apontam que, a partir da observação da curva de contágios e mortes, é possível dizer que aumentarão os números diariamente em diversos países do planeta.

– Serão mais numerosos até que os governos tomem medidas realmente fortes, e que elas dêem frutos – avaliou Harris.

ESPERANÇA COM A ITÁLIA
Sobre a situação da Itália, que pelo segundo dia apresentou uma ligeira redução no número de mortes, a porta-voz da OMS admitiu ser cedo para afirmar que exista, de fato, uma retrocesso no avanço do coronavírus, mas admitiu ser uma sinal esperançoso.

Para a especialista, é necessário de três a cinco dias a mais de queda, para que seja possível uma análise mais precisa sobre a situação no país, onde mais de 63 mil pessoas foram infectadas e 6.007 morreram até o momento.

*Com informações da Agência EFE

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