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Estudo aponta grande relação entre Covid e falta de vitamina D

Pesquisa apontou que deficiência de vitamina D é 35% mais frequente em pacientes internados com Covid-19

Pierre Borges - 05/11/2020 16h15 | atualizado em 05/11/2020 16h53

Vitamina D pode ser suplementada com medicamentos Foto: Pixabay

Segundo uma pesquisa espanhola, deficiência de vitamina D em pacientes em estágio grave da Covid-19 é 35% mais frequente do que em outras pessoas.

O estudo, publicado no periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism no dia 27 de outubro, comparou um grupo de 216 pacientes internados em decorrência da infecção pelo novo coronavírus, com um outro grupo, composto por 197 pessoas de fora do hospital, sem registro de Covid-19. A pesquisa constatou que 82,2% das pessoas hospitalizadas apresentaram deficiência de vitamina D, contra apenas 47,2% do segundo grupo.

A deficiência de vitamina D (que é, na verdade, um hormônio) já é associada a outras doenças virais, como influenza, HIV e hepatite C. Cientistas também buscam entender o papel da vitamina D no sistema imunológico, afinal, o hormônio pode ser encontrado nas células de defesa. Ainda segundo o estudo espanhol, pacientes diagnosticados com a falta do hormônio tiveram um percentual maior de internação (26,6%) em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do que outros pacientes, com bons níveis de vitamina D (12,8%). Esses pacientes também ficaram internados quatro dias a mais do que os outros.

A pesquisa não encontrou resultados significativos relacionados à taxa de mortalidade da Covid-19 e os autores do estudo, membros da Universidade de Cantábria e do Hospital Marqués de Valdecilla, onde o estudo foi feito, alertam que ainda não é possível atribuir uma relação de causalidade entre a falta de vitamina D e a Covid-19. Em outras palavras, os autores afirmam que ainda não é possível aferir que o hormônio ajuda no combate ao coronavírus e, tampouco, que sua deficiência leva ao agravamento dos sintomas. Nas palavras dos autores, “os níveis de vitamina D devem ser interpretados com cautela, uma vez que a população sob risco de uma infecção pelo Sars-CoV-2 grave é, provavelmente, a mesma sob risco de deficiência de vitamina D”.

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