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Estudo: 2ª dose da AstraZeneca não aumenta risco de trombose

Nível de incidência entre vacinados com as duas doses do imunizante é o mesmo daqueles que não tomaram a vacina

Paulo Moura - 28/07/2021 11h40 | atualizado em 28/07/2021 11h52

Imunizante de Oxford/AstraZeneca Foto: EFE/EPA/ADI WEDA

Um estudo publicado na revista científica Lancet, nesta quarta-feira (28), apontou que a vacina contra a Covid-19 de Oxford/AstraZeneca não aumenta o risco de um distúrbio raro de coagulação sanguínea após a segunda dose. Na prática, a taxa de ocorrência não teve variação entre aqueles que receberam a segunda dose do imunizante e entre os que não foram vacinados.

A taxa estimada do distúrbio, chamado de trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS), foi de 2,3 por milhão em pessoas que receberam uma segunda dose da vacina AstraZeneca, segundo a pesquisa, liderada e financiada pela farmacêutica. O número é comparável ao que é encontrado em uma população não vacinada. Apesar disso, a taxa após uma única dose foi maior, de 8,1 por milhão.

Os casos analisados pelos estudiosos ocorreram até 14 dias após a administração da primeira ou da segunda dose, relatados até 30 de abril, usando o banco de dados de segurança global da farmacêutica anglo-sueca. Para o vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento de biofármacos da AstraZeneca, Mene Pangalos, o resultado endossa o esquema de duas doses.

Cientistas de Oxford e da AstraZeneca seguem realizando pesquisas em estágio inicial para descobrir se a vacina pode ser modificada para prevenir os efeitos colaterais. A dupla, assim como a maioria dos outros fabricantes de vacinas contra Covid-19, também está pesquisando como os imunizantes podem ser alterados para combater as variantes do coronavírus.

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