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Covid: Média de mortes está em queda desde junho, diz Fiocruz

Segundo levantamento, média móvel de óbitos passou de 2.075 para 1.440

Pleno.News - 09/07/2021 16h35 | atualizado em 09/07/2021 17h43

Pessoas com máscara caminham no centro do Rio de Janeiro
Pessoas com máscara no Centro do Rio de Janeiro Foto: Thomaz Silva | Agência Brasil

O número de mortes por Covid-19 vem caindo no país de “forma consistente” desde 19 de junho. Os dados são do levantamento Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No último dia 19, foram contabilizados 2.075,43 óbitos, segundo a média móvel de sete dias. Nesta quinta-feira (8), esse número caiu para 1.440,57. O ápice de mortes da segunda onda ocorreu no dia 12 de abril, com 3.123,57 mortes diárias.

O número de casos diários de Covid-19, segundo a média móvel de sete dias, chegou a 48.636,86 na quinta-feira (8). Segundo a fundação, houve queda expressiva em relação a 23 de junho, quando alcançou o maior patamar da pandemia no Brasil, com 77.264,71 casos diários.

O epidemiologista Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, destacou que, apesar da tendência observada de queda no número de casos e de óbitos, o nível dos indicadores ainda está muito alto no país.

– A média móvel de óbitos, em torno de 1,5 mil, ainda é muito superior a tudo o que a gente viu em 2020. Temos observado uma tendência de diminuição de mortes desde meados de abril, e isso é efeito principalmente da vacinação entre os mais idosos – disse.

O pesquisador alertou, entretanto, que, com o ritmo de vacinação e a possibilidade de circulação da nova variante Delta, com origem na Índia e altamente infecciosa, a população ainda precisa manter os cuidados como o uso de máscara e o distanciamento social, para evitar a transmissão do novo coronavírus e o surgimento de novas variantes de risco.

– É preciso acelerar a vacinação. E, mesmo tomando a vacina, é necessário manter os cuidados até que a gente tenha um volume de pessoas vacinadas suficiente para criar uma imunidade coletiva e, aí sim, retomar algumas atividades com cuidado – afirmou o epidemiologista.

*Agência Brasil

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