Infecção complementa vacina e gera ‘superproteção’, diz estudo
Pesquisa foi publicada na revista Science Immunology
Pleno.News - 28/01/2022 14h53 | atualizado em 28/01/2022 16h36

Um estudo da Universidade Oregon Health & Science, nos EUA, apontou que a combinação de infecção por Covid-19 e vacina, independente da ordem dos eventos, consegue criar uma “superimunidade” contra a doença. O conteúdo foi publicado na revista Science Immunology.
A pesquisa diz ainda que a quantidade de anticorpos no sangue de pessoas que foram infectadas após a vacinação — e vice-versa — é dez vezes maior do que a imunidade gerada somente pela vacinação. As informações são do jornal O Globo.
O estudo foi feito antes do surgimento da variante Ômicron. No entanto, os cientistas esperam que as respostas imunes híbridas sejam semelhantes para a nova variante.
Para a conclusão, os cientistas avaliaram a resposta imunológica de 104 pessoas vacinadas contra a Covid-19, que foram separadas em três grupos: 42 vacinados sem contágio prévio; 31 que receberam imunizante após uma infecção; e outros 31 que foram infectados após vacinação. Depois, os pesquisadores coletaram sangue dos participantes, e as amostras foram expostas, em laboratório, às variantes Alfa, Beta e Delta.
De acordo com os resultados, dois grupos com “imunidade híbrida” (representado pelas pessoas vacinadas depois de serem infectadas e vice-versa) produziram os maiores níveis de anticorpos em comparação com o grupo que foi somente vacinado. Com base no soro sanguíneo, a resposta imune revelou anticorpos mais abundantes e pelo menos dez vezes mais potentes do que a proteção gerada só por meio da imunização.
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