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Covid-19: Pesquisa revela que face shield é ineficaz

Máscara com válvula também não impede contágio

Pleno.News - 01/09/2020 13h20 | atualizado em 01/09/2020 16h16

Visor transparente é ineficaz contra vírus

As máscaras transparentes, conhecidas como face shield, e as máscaras com válvulas são ineficazes para conter o novo coronavírus, mostra pesquisa publicada nesta terça (1º), na revista Physics of Fluids, do Instituto Americano de Física.

Os cientistas simularam tosses e espirros usando um manequim com nariz e boca cobertos por diferentes tipos de proteção: máscaras caseiras, cirúrgicas simples de duas marcas diferentes, visores transparentes e máscaras do tipo N95 com ou sem válvula de expiração.

Para acompanhar a dispersão das gotículas de saliva que podem contar o coronavírus, eles usaram uma bomba manual que criou jatos de água destilada e glicerina, e acompanharam sua dispersão no tempo e no espaço com lâminas de laser.

– Conforme os alunos retornam às escolas e universidades, alguns se perguntam se é melhor usar protetores faciais, pois são mais confortáveis e fáceis de usar por longos períodos de tempo. Mostramos porém que eles não protegem contra a contaminação – disse Siddhartha Verma, coautor do estudo com Manhar Dhanak e John Frankenfield.

No caso dos protetores transparentes, o experimento mostrou que o jato inicial é bloqueado, mas as gotículas escapam pela parte inferior do visor já no primeiro segundo.
Em cerca de 10 segundos, já alcançaram 1 metro de distância, “espalhando-se com relativa facilidade por uma grande área, mesmo que a movimentação de ar no ambiente seja leve”.

– Se os equipamentos não são eficazes, você está colocando todos em um espaço apertado com gotículas se acumulando ao longo do tempo, o que pode levar a infecções – diz Verma.

No caso da máscara N95 com válvula, um grande número de gotículas escapa pelo mecanismo durante o espirro ou tosse e se dispersa rapidamente pelo ambiente. Em menos de 2 segundos, as gotículas já se espalharam para a frente, aumentando o risco de transmissão do coronavírus se a pessoa estiver infectada.

Na simulação, os pesquisadores priorizaram gotículas produzidas pela tosse ou espirro porque são as com mais potencial de provocar a transmissão: menores, elas podem ficar suspensas por muito tempo no ambiente.

O mesmo ocorre em relação às máscaras de tecido caseiras: a eficiência depende da qualidade do material usado. No experimento, a que menos deixou passar gotículas foi a confeccionada com nanofibras.

*Folhapress

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