Monique Mello - 03/01/2021 14h03 | atualizado em 05/01/2021 14h31

Neste domingo (3), um médico do hospital Umberto I, na cidade italiana Siracusa, foi diagnosticado com a Covid-19. O profissional foi um dos primeiros a serem imunizados no país que faz uso da vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech.

Conforme as autoridades sanitárias da Sicília, o médico, cuja identidade não foi revelada, foi hospitalizado no sábado (2), porém ele estava assintomático e está sendo acompanhado.

Foi levantada a hipótese de que o vírus já estava incubado antes da imunização. Desta forma, a contaminação não está correlacionada à eficácia da vacina.

Segundo as autoridades sanitárias locais, o médico foi hospitalizado no sábado e está sendo acompanhado, mas não apresenta sintomas. A hipótese é de que a contaminação não esteja correlacionada à eficácia da vacina, porque a suspeita é de que o vírus já estivesse incubado antes da imunização.

O presidente do Conselho Superior de Saúde da Itália, Franco Locatelli, explicou que a proteção imunológica contra a infecção pelo vírus Sars-CoV-2 “só está completa após a administração da segunda dose da vacina anti-Covid-19”.

– Em artigos científicos, é claramente relatado que, mesmo em estudos clínicos, as pessoas que foram infectadas após a primeira dose [da vacina], precisamente porque a resposta imunológica ainda não é completamente protetora. E só se torna assim após a segunda dose [dela]. Esse é um dos motivos para não abandonarmos o comportamento responsável após a vacinação – informou.

Até o momento, não foram registrados outros casos semelhantes entre os profissionais de saúde da região.

As pessoas que tiveram contato com o médico recentemente estão sendo monitoradas para verificar se desenvolverão os sintomas ligados à Covid -19.

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