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Companhia alemã desenvolve teste rápido para Covid-19

Equipamento promete entregar resultado em cerca de duas horas e meia

Paulo Moura - 26/03/2020 09h00

Novo equipamento da Bosch promete resultados rápidos de testes para Covid-19 Foto: Divulgação/Bosch

O consórcio Bosch desenvolveu um teste rápido para detectar o novo coronavírus, que, segundo a empresa alemã, fornece os resultados duas horas e meia após sua realização e estará disponível a partir de abril, informou nesta quinta-feira (26) a companhia.

Normalmente, com os testes atuais, os pacientes precisam esperar de dois a três dias antes de conhecerem os resultados.

O teste, realizado através de um dispositivo desenvolvido pela Bosch chamado Vivalytic, deve estar no mercado alemão em abril e depois em outros mercados.

– Com o teste rápido para a Covid-19, queremos contribuir para conter a pandemia. Com o teste, as pessoas infectadas poderão ser identificadas e isoladas mais rapidamente – disse o CEO da Bosch, Volkmar Denner.

Segundo a empresa, é o primeiro procedimento totalmente automatizado que pode ser usado diretamente em hospitais e consultórios médicos, economizando viagens que custam um tempo valioso para o tratamento.

O teste rápido pode diagnosticar simultaneamente dez agentes patógenos e atende, de acordo com a Bosch, aos requisitos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Após a realização do teste no paciente, os cartuchos, que já contêm os agentes reativos necessários, são inseridos no Vivalytic, que é projetado para ser operado por pessoas sem um alto nível de treinamento médico.

Um procedimento semelhante ao SARS obteve resultados com precisão de 95%, de acordo com o diretor da área de soluções sanitárias da Bosch, Marc Meier.

Com um único aparelho, dez testes podem ser realizados ao longo de 24 horas, o que significa que com 100 dispositivos, mil testes podem ser realizados todos os dias.

Lothar Wieler, presidente da Robert Koch Institut (RKI), entidade de referência na Alemanha nesta crise, já havia avisado recentemente que todos os testes rápidos que ele conhecia eram deficientes e alertou para o perigo de usar procedimentos que produzem resultados falsos.

*Com informações da Agência EFE

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