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Chefe da OMS: Doses de reforço da vacina são imorais e injustas

Apenas 7% da população africana teve acesso à primeira dose de imunizantes

Thamirys Andrade - 14/10/2021 16h18 | atualizado em 14/10/2021 17h34

Tedros Adhanom Foto: EFE/ Salvatore Di Nolfi

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, classificou como “imoral” a distribuição de doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 em alguns países, enquanto os imunizantes sequer chegaram para todo o continente africano.

– O uso crescente de reforços é imoral, desigual e injusto e tem que parar. Começar reforços agora é realmente o pior que podemos fazer como comunidade global. É injusto e também cruel porque não vamos parar a pandemia ignorando um continente inteiro, um continente que não tem nenhuma capacidade de fabricação de outros meios – disse ele, em entrevista à CNN nesta terça-feira (12).

A recomendação da entidade é que haja dose adicional para pessoas imunocomprometidas, mas é contrária à aplicação generalizada do reforço até que a primeira dose se torne mais acessível a outros países.

Tedros apontou que, enquanto a América do Sul, a do Norte, a Europa, a Ásia e a Oceania já garantiram a primeira dose a mais da metade de suas populações, na África apenas 7% das pessoas tiveram acesso à primeira dose.

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